“Não confie na sorte, trabalhe com segurança.” Autor desconhecido
Esta frase é muito importante! Neste sentido, o Centro Social Paroquial de Ribeirão possui um Plano de Segurança Interno, para que seja possível melhorar o desempenho da função de segurança na Instituição.
Conceito:
Um Plano de Segurança Interno pode definir-se como a sistematização de um conjunto de normas e regras de procedimento, destinadas a evitar ou minimizar os efeitos das catástrofes que se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, de uma forma otimizada, os recursos disponíveis.
Assim, um Plano de Segurança Interno constitui um instrumento simultaneamente preventivo e de gestão operacional, uma vez que, ao identificar os riscos, estabelece os meios para fazer face ao acidente e, quando definida a composição das equipas de intervenção, lhes atribui missões.
Importância:
- identifica os riscos e procura minimizar os seus efeitos;
- estabelece cenários de acidentes para os riscos identificados;
- define princípios, normas e regras de atuação face aos cenários possíveis;
- organiza os meios e prevê missões para cada um dos intervenientes;
- permite desencadear ações oportunas, destinadas a limitar as consequências do sinistro;
- evita confusões, erros, atropelos e a duplicação de atuações;
- prevê e organiza antecipadamente a evacuação e intervenção;
- permite rotinar procedimentos, os quais poderão ser testados, através de exercícios e simulacros.
Objetivos:
- dotar o Centro Social Paroquial de Ribeirão de um nível de segurança eficaz;
- limitar as consequências de um acidente;
- sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar procedimentos de autoprotecção a adotar, por parte de colaboradores e clientes, em caso de acidente;
- corresponsabilizar toda a população do Centro Social Paroquial de Ribeirão no cumprimento das normas de segurança;
- preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a salvaguarda de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação perigosa.
Estrutura Interna de Segurança:
O Centro Social Paroquial de Ribeirão possui um sistema organizativo interno, pronto a ativar quando ocorrer um incidente. Esse sistema intervirá com a finalidade de o controlar, tão cedo quanto possível, de forma a proteger as pessoas e os bens.
Face às características do estabelecimento, forma equipas que, numa situação de emergência, desempenham funções operacionais especificas, acumuláveis com as funções do dia-a-dia.
Equipas
Os intervenientes e as suas respetivas responsabilidades:
Responsável de Segurança
- Avaliar a situação de emergência e decidir da necessidade de evacuação;
- ordenar que seja dado o toque do alarme, no caso deste, ainda não ter sido dado pela Central Deteção de Incêndio automaticamente;
- decidir da aplicação do Plano de Evacuação;
- adaptar rapidamente o Plano às características da situação de emergência;
- comunicar às autoridades a situação e as suas características;
- solicitar a intervenção dos Bombeiros, GNR, Proteção Civil, dependendo da situação de emergência;
- dar ordem para que sejam efetuados os cortes de energia elétrica;
- manter todos os acessos ao estabelecimento, livres e desimpedidos, para a circulação de veículos de socorro;
- conduzir todos os contactos com o exterior.
Delegado de Segurança
- Coordena a atuação das equipas de intervenção;
- dá ordem para que sejam efetuados os cortes parciais de corrente elétrica e gás;
- verifica se alguém ficou retido nas instalações e informa o Responsável de Segurança de eventuais anomalias.
Equipa de Evacuação
- Proceder á evacuação de todos os locais, conferindo se não fica ninguém no seu interior e coordenar a evacuação de pessoas para o exterior, conforme definido e certificar-se da saída de todos os ocupantes. Conduzir as pessoas para os pontos de concentração e controlo;
- dirigir-se ao ponto de encontro/concentração e não permitir o regresso ao local sinistrado;
- contar as pessoas no ponto de encontro/concentração;
- informar o Responsável de Segurança de eventuais anomalias.
Socorrista
- Prestar os primeiros socorros e auxiliar na evacuação de sinistrados, caso existam.
Informação e Vigilância
- Dirigir-se para o local de acesso a viaturas de socorro a fim de indicar aos Bombeiros o percurso para a zona acidentada e outras informações sobre eventuais sinistrados;
- regularizar a circulação interna das viaturas, mantendo livre os acessos.
1ª Intervenção
- Utilizar os extintores e/ou bocas de incêndio. No caso de não conseguir dominar a situação, fechar as portas e janelas do compartimento e aguardar a chegada dos Bombeiros, acautelando, principalmente a sua segurança pessoal.
Alarme/Alerta
- Acionar o sistema de alarme que está convencionado;
- avisar os Bombeiros, através do telefone, cujo número está disponível na secretaria, após indicação da Responsável de Segurança.
Corte de Energia Elétrica/Gás
- Após indicação do Responsável de Segurança, desligar o quadro elétrico geral e/ou quadros parciais e proceder ao fecho das válvulas de corte de gás.
Concentração e Controlo
- Deslocar-se para o ponto de encontro/concentração de pessoas, para avaliar se existem desaparecidos e informar o Responável de Segurança e /ou bombeiros.
Exercícios de Evacuação e Simulacros:
O Plano de Emergência por mais bem concebido e elaborado que esteja, perde todo o seu interesse se, de acordo com ele, não forem realizados exercícios práticos destinados a verificar periodicamente a sua operacionalidade e a rotina procedimentos. Os exercícios simulados são executados em função dos cenários mais prováveis (incêndio, ameaça de bomba e sismo).
Plantas de Emergência:
O CSPR encontra-se provido de plantas de emergência, situadas em locais estratégicos de passagem e de boa visibilidade.
Equipamentos de Emergência:
Existe um meio de alarme sonoro audível por todo o edifício.
As saídas de emergência encontram-se claramente identificadas com sinalização adequada e são do conhecimento de todos os utilizadores das instalações.
ANA SOUSA
Gestora da Qualidade




